quinta-feira, 7 de abril de 2011

misterios da historia

Triângulo das Bermudas

Um dos mistérios mais publicados da década de 70 é o Triângulo das Bermudas, uma área do Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia,as Ilhas Bermudas, e as ilhas Flórida.Esta região tem a fama de ser flagelada por todo tipo de acontecimento, de desaparecimentos de embarcações a navios fantasmas passando por distúrbios no campo magnético da Terra.
A história começou com Cristóvão Colombo que escreveu sobre ''um extraordinário raio de fogo'' imergindo no mar perto de São Salvador. Seu diário fala também de luzes estranhas e do funcionamento estranho da bússola. Os registros da guarda costeira dos EUA, entre 1945 e 1972, apontam o desaparecimento de mais de 100 navios e aviões na região. Registros mais antigos revelaram o desaparecimento de navios entre 1781 e 1812. No entanto, fazer qualquer conexão entre estes eventos e a área em questão é no mínimo dúbio, pois ocorrem desaparecimentos inexplicáveis em qualquer lugar, e esta é uma região de tráfego pesado.
Já se criaram várias teorias imaginativas sobre o Triângulo das Bermudas, como civilizações submarinas avançadas, possivelmente composta por sobreviventes da Atlântida, seres extraterrestres ou outros agentes não humanos poderiam ser os responsáveis. O Triângulo poderia também ser um portal dimensional, talvez um enorme portal de Thot.




Aquilo que engana também cria encantamento mágico" - Platão (427-348dc)
Para os que permanecem, começamos com um exemplo fora da música negra, o italiano Niccolò Paganini, nascido em Gênova em 1782, há pouco mais de 200 anos, violinista em uma época em que, na música, somente os cantores de ópera eram realmente respeitados e bajulados. Ele no entanto tinha mais carisma e chamava mais atenção do que os grandes astros de seu tempo, os tenores. Foi atacado tão fortemente por sarampo quando criança que quase o enterraram pensando que estivesse morto. Por conta desta doença, seu corpo seria para sempre magricelo e seu rosto esquelético. Seu pai, Antônio Paganini, sonhando com fortuna às custas de seu menino prodígio, o criou severamente, punindo-o cruelmente a cada erro que cometia em seus exercícios. Aos oito anos, já dava recitais e compunha música de considerada complexidade para sua idade. Aos treze foi reconhecido como criança prodígio em Gênova. Aos quinze, excursionou seu país, fazendo memoráveis apresentações em Milão, Bolonha, Florença, Pisa e Leghorn. Em 1798, aos dezesseis anos, tinha juntado dinheiro suficiente para fugir da tirania de seu pai.
Como músico, ele inovou e contestou o medíocre, como um autêntico rebelde. Inovou usando harmônicos, como também trazendo de volta a esquecida arte de scordatura, ou seja, afinações variadas, utilizadas no violino pela primeira vez. Você poderia dizer que Paganini era o Jimi Hendrix do violino, duzentos anos antes, tirando sons inimagináveis até então com aquele instrumento. Quer saber mais? Ele usava calças apertadas e cabelos bem compridos; deixava as mulheres desmaiando, loucas de tesão e os homens loucos de inveja. Mas acima de tudo, Paganini tocava seu instrumento com uma concepção anos-luz à frente dos seus contemporâneos. No entanto seu sucesso foi marcado por incessantes boatos sobre seu suposto pacto com o diabo. Seu rosto magro e cadavérico dava força a tal suposição. Sempre tocando para teatros com suas lotações esgotadas, Paganini era o músico mais rico de sua época. Sua riqueza e fama era tão grandiosa que qualquer camponês sabia como sendo fato, que o homem tinha um pacto com o diabo. Que outra explicação para ele poder ser tão melhor e tão mais bem sucedido que os outros?
A imprensa da época o retratava como um homem cruel, mórbido, egoísta, ganancioso e um jogador compulsivo. De fato, ele perdeu seu violino pagando uma divida de jogo. Presenteado por um amigo, outro violino quase foi perdido nas mesas de apostas, antes dele se conscientizar e jurar nunca mais chegar perto de uma mesa de jogo. Segundo a crença popular, ele juntara uma gangue e matou diversos maridos das mulheres com quem teve casos. Pessoas juravam que viram Satanás guiando sua mão, segurando o arco sob as cordas do violino durante seus espetáculos. Outros diriam que viram assistentes do demônio partindo do teatro de onde Paganini acabara de se apresentar, seguindo de carroça, por uma estrada que sequer existia. Mesmo os admiradores de sua música se benziam caso Paganini os tocasse. Houve momentos em que ele fora obrigado a publicar cartas de sua mãe para provar que havia nascido normalmente como qualquer mortal.
Em 1836, abriu um cassino em Paris que acabou falindo. O seu desgosto pela perda de sua fortuna, lhe fez um mal irreparável à saúde. Ele se mudou para Marseilles e depois Nice, para se recuperar. Passou a praticar o violão neste periodo. Ainda reapareceu tocando o violino magestralmente bem, embora ainda doente. Quando ele morreu em 27 de Maio de 1840 em Nice, a igreja católica recusou-se a enterrá-lo e os camponeses tinham medo do seu corpo. Ele só foi enterrado em 1843, quando o corpo foi trazido de volta para a Itália, graças a seguidos pedidos de seu filho para que Roma intercedesse no caso, a favor do mestre.


Robert Johnson e o seu estranho dom
"Nós todos viemos de um escravo, cantando no campo, em algum lugar" - Lenny Kravitz (1995)
Pouco mais que um século depois, apesar de nunca ter sido rico e com fama apenas regional enquanto em vida, Robert Johnson oferece uma certa similaridade com a história de Paganini e aqueles que o criticavam. Nascido em 1911, negro e descendente de escravos, foi criado em uma fazenda de algodão. Assim, trabalhando no campo desde criança, teve pouca instrução, aprendendo a tocar seu primeiro instrumento, a gaita, sozinho. Quando começou a entrar na maioridade, fugiu de casa para aprender a tocar violão com Son House. Logo passou a tocar junto com os músicos que mais o influenciaram, Charlie Patton e Willie Brown, além do próprio Son House. Juntos, perpetuavam o que se costuma chamar de country blues; o blues rural ou delta blues, pois vinham da região do delta do Mississippi.

Com vinte anos, Johnson descobriu como fazer sua guitarra chorar usando o gargalo de uma garrafa quebrada, deslizando-a pelas cordas. Já se apresentando sozinho, foi o autor de uma série de composições que retrataria diversas amarguras da vida, desde a rejeição carnal até o desconforto espiritual. Suas letras falam de amores violentos, como em "Ramblin' On My Mind" e amores perdidos como em "Love In Vain". Com um certo senso de sutileza, ele fala sobre sexo em letras como a de "Traveling Blues", onde utiliza analogias do tipo "Squeeze my lemon till my juice runs down my leg" ("Espreme meu limão até o suco escorrer pelas minhas pernas") frase hoje mais lembrada na voz de Robert Plant quando este pertencia ao Led Zeppelin. Johnson também falava de perseguição e desespero em canções como "Me And The Devil" e "Hellbound Trail". Essas letras ajudaram amarrar a lenda de um pacto entre o diabo e o bluesman, lembrado até hoje.
Conta-se que Robert Johnson ficou à espera em uma encruzilhada, com seu violão à mão, em uma noite de lua nova. Quando deu meia noite, o diabo em forma de homem apareceu para afinar o instrumento. A partir daí, todos que ouvem suas músicas são encantados por ela. Na verdade Robert Johnson tocava um violão excelente e é mais provável ser a inveja, a origem das lendas que apareceram. Sua genialidade e dom natural são tão mais cativantes, comparando-se aos outros músicos de sua época, que novamente me traz à lembrança o destino infeliz de Paganini. Johnson costumava tocar quase que de costas para o seu público. As pessoas então diziam que ele fazia isto para esconder o olhar do diabo que surgia para auxiliá-lo. Mais coerente seria supor que ele se preocupava em esconder os acordes que bolava sozinho e não queria que outros músicos na platéia o copiassem.
Por volta de 1935, ele perambulava entre as cidades dos estados de Tennessee a Arkansas. Fez uma série de gravações em 1936, que circularam pelo sul e eventualmente chegariam a ser ouvidos pelo norte do país. Acabariam editados em dois álbuns, anos depois de o artista falecer. Em 1937, tocaria com ele em ocasiões esporádicas Alex Miller (Sonny Boy Williamson, o segundo), como também Elmore James e Howlin' Wolf, mas em geral Johnson se apresentava sozinho.
Morreu, acredita-se, no dia 16 de agosto de 1938. Como toda boa lenda, existem diversos rumores para explicar sua morte, mas em geral inclina-se a acreditar que um marido ciumento colocou veneno em sua garrafa de bebida. Johnson era famoso pela atração que causava nas mulheres, como também por atrair as chamadas "mulheres erradas". Ele veio a morrer três dias depois de envenenado, sofrendo dores estomacais horríveis durante esse tempo. Isto explicaria em parte as histórias que contam dele antes de morrer, andando




Mistérios Celtas - História dos Mistérios Celtas
Navios voadores que soltavam fumaça e desciam do céu?

Os sensacionalistas adoram essa história. Os ufólogos e amantes de Ets deliram, mas os historiadores tem um explicação bem mais racional.

Acontece o seguinte. Depois de encontrarem a terra sagrada, dominada por demônios, chegou um povo que os celtas chamam de deuses. Segundo os relato este povo teria ensinado a eles a ler, escrever e todas as ciências que conheciam, inclusive operações de coração.

Diz a lenda que os navios teriam descido dos céus , rodeados de muita bruma (neblina ou fumaça ) e que estes navios teriam descido bem no meio da terra. E dele saíra os deuses, que tantas boas novas traziam. Para qualquer um que leia fica até difícil não pensar em etezinhos chegando, com suas naves fazendo fumaça, mas a explicação dos historiadores até que é convincente, vejamos.

Primeiro de tudo, na linguagem dos celtas a palavra céu também significava norte. Tanto que sempre caminhavam rumo ao céu indo para a sua ilha (caminhavam ao norte até acharem a Inglaterra) . Sendo assim os navios teriam vindo do norte e não do céu ... mas e a fumaça ? Dizem que às vezes era costume de colonizadores queimarem os navios assim que chegavam à terra para ser colonizada, para que não fugissem e voltassem aqueles que se arrependessem, assim os celtas teriam visto no meio das fumaças os navios chegando do norte. Quando à escrita, dizem que é parecida com a escrita rúnica, dos nórdicos, e é bem provável que seja isso mesmo.

Transplante de coração em 1000 a.C.?

Pois é, os Celtas sempre aparecem com algo impossível de explicar, seja Stonehenge, sejam as ciências druidas ou tantas outras. Talvez por isso os historiadores não gostem muito de estudá-los, pois não dá para explicar tudo sobre eles.

Um destes mistérios é um documento escrito por volta de 1000 d.C., mas que se refere a uma lenda que deveria ter pelo menos 2.000 anos. Esta lenda refere-se a uma rainha, Boadicea, que era grande heroína pois tinha a capacidade de gerar muitos e muitos filhos, vários de uma vez. Isso se dava pois ele se banhou enquanto grávida no cálice da vida . Pois acontece que um dia, já com a avançada idade de 30 anos, o seu coração pára de bater. Por sorte um druída está ao seu lado e logo toma providências.

Primeiro ele faz com que ela respire brumas para que não sinta dor, depois ele pega uma escrava e faz com que ela respire as mesmas brumas, então corta o peito da escrava, retira o seu coração, corta o peito da rainha e retira o coração dela. Por fim ele coloca o coração da escrava na rainha, costura com fios de ouro lavados naquele mesmo recipiente da vida, lança pequenos raios no coração e ele começa a bater novamente, pois fim fecha o tórax da rainha com os mesmos fios de ouro.

O espetacular nesta narrativa não é simplesmente a idéia do transplante, que até onde eu sei nunca apareceu em outra cultura antes disso, mas a técnica, o saber que era preciso acabar com a dor, que era preciso costurar, que esta costura deveria ser feita com higiene e não me pergunte como , que era preciso lançar uns raios (choque) no coração para que ele voltasse a bater.

Há quem diga que engolir as brumas para não sentir dor é muito semelhante à nossa anestesia de hoje, acho exagero afirmar, mas só a idéia já é genial para um período onde os gregos não faziam nem idéia do que era escrita. Dizer se tal operação foi feita ou não é muito difícil, é claro que jamais iriam aceitar que isso seria possível até se provar com muita certeza, mas alguns indícios dizem que sim.

Primeiro a morte da escrava, em uma cultura da época era mais do que comum que para salvar a rainha a escrava morresse. Segundo, 1000 anos antes disso, ou seja, em 2000 a.C. , os egípcios já faziam operações no cérebro, os incas também aprenderam a fazer operações no cérebro, é claro que a maioria delas dava errado, mas algumas davam certo, e temos pelo menos 3 casos, entre egípcios e incas, que a operação no cérebro foi um sucesso.

Mas no caso do cérebro dá para saber por que é preciso fazer um buraco no crânio, nunca houvesse qualquer indício que os celtas realmente pudessem ter feito tal operação.

Quem foram os Celtas ?

Existe uma pergunta que todo historiador ou estudante de história faz: Como um povo tão importante e interessante como os Celtas são geralmente esquecidos ?

Os Celtas foram o primeiro povo civilizado da Europa. Chegaram neste continente junto com a primeira onda de colonização ainda em 4.000 AC. Destacaram-se dos outros povos que chegaram na mesma época porque acreditavam em uma terra prometida e iam em busca dela. Em 1800 AC já tinham a sua cultura e o território totalmente estabelecidos, isso enquanto os gregos e os romanos nem sonhavam em nascer ( e há quem diga que eles são colônias celtas ).

Ocupavam a região da Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, França e Inglaterra. Não eram lá muito calmos e pacíficos, para se ter uma idéia do como eram guerreiros, para um menino ser considerado homem tinha de passar por um prova que consistia em sair da cidade onde morava, sais da sua região, e trazer a cabeça de qualquer pessoa que não fosse Celta. Somente com a cabeça na mão é que se fazia uma tatuagem em seu corpo que dizia que ele agora era homem adulto. ... Por sinal em termos de rituais celtas tem outro muito, mas muito mais interessantes, clique aqui para saber mais.

Chegaram a desenvolver uma escrita, ela é tão complexa que hoje são poucos os que se atrevem a desvendá-la. A escrita era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes é que a aprendiam, estes eram os famosos druídas. Inventaram lendas belíssimas, que estão entre as mais famosas dos dias de hoje, como por exemplo as história do rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda, Tristão e Isolda, além de terem inventado quase todos os contos de fada ( que foram se modificando com o tempo )

Sem dúvida eram um povo com muita ciência unida a muita mística. Têm relatos praticamente inexplicáveis, como o de uma operação de transplante de coração, realizado em 1000 a.C., e o de Navios voadores que soltavam fumaça enquanto desciam e pousavam no meio dos campos da Inglaterra. Utilizaram com muita perfeição o monumento de Stonehenge , o qual dizem que não construíram ... outro mistério entre os tantos que o cercam.

Tinham um estrutura de família bem peculiar, se consideravam animais acreditavam em uma infinidade de deuses de demônios, por sinal, vocês sabiam que os simpáticos duendezinhos com seus potes de ouro são invenção dos Celtas, só que nesta história eles não são nada engraçados, são terrivelmente malvados e sarcásticos.

E numa cultura com tantas lendas, tantos seres malvados, tinham também grandes heróis ... e se espantem, o maior destes heróis era uma mulher, e o seu maior ato heróico era o poder gerar vários filhos por ano, 7 a 8, durante todos os anos. E com heróis querendo vencer demônios, tinham artefatos sagrados muito interessantes, são 4 os que influenciaram praticamente todo o nosso imaginário.
triangulo das bermudas

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