sábado, 2 de março de 2013

UMA GOTA DE ESPERANÇA - Ademar Cordeiro







O Sol pinta de luz o amanhecer
e o nordestino tenta ver
no céu algum "siná"
uma nuvem que seja,
ou qualquer vento frio
mas em todo canto nem um fio
de umidade tem no ar

desiludido, mas sem perder a fé
parte a chamar a "muié"
os "fios" e a parentada
pra rodar mundo a fora
em busca d'água, como escora
pra esperança não despencar

A fé é a unica coisa de se apegar.
É que o Sol bota a prova
testa, quebra, racha ou entorta
só provando nossa fraqueza
que até parece, com certeza
que o Sol quer nos matar


faz pena reparar
o gado antes viçoso
olhar pro dono choroso
por ver seu gado definhar
mugindo pedindo água
e o dono sem fazer nada
por não ter nada o que dar


onde havia mata, hoje é só cinza
gado morto hoje é paisagem
barreiro, açude e barragem
hoje é chão que nada brota
até em pé de serra ou em grota
que mato verde era tradição
hoje é tudo tristeza
e o que já foi um dia beleza
hoje está só o torrão

Lágrimas? nem tem mais
ainda que queira chorar,
pois o Sol que racha o chão
endurece o coração
de quem ele mesmo faz penar
impiedoso, pena não há
maltrata, humilha o nordestino
que obrigado, desde menino
se faz de forte, se faz vingar

Desistir? opção que não há
pois cada nuvem traz esperança
e o nordestino, feito criança
logo esquece seu padecer
pega a enxada, é de se ver
pois tem com a terra intimidade
agradece a Deus, pela bondade
por lhe dar esperança de viver

autor: Ademar Cordeiro




domingo, 13 de janeiro de 2013


 Hoje falaremos sobre um dos lugares mais misteriosos do mundo:
Denrinkuyu
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Na Turquia, mais precisamente na província de Nevsheir, existe uma enorme cidade subterrânea chamada Denrinkuyu, local esse que abriga diversos mistérios e muitas controvérsias.
A primeira questão que envolve o local é a data de sua construção. Algumas pesquisas dizem que o local foi construído em 4000 a.C, já outras dizem que ela foi escavada a mais de 10000 mil anos atrás, porém alguns esqueletos de um cemitério próximo datam de 1800 a.C, o que deixa a verdadeira data de sua construção sendo um mistério.
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Contudo o que mais intriga os arqueólogos é a complexidade da cidade subterrânea, que seria capaz de abrigar até 50 mil pessoas com certo conforto. Com mais de 20 níveis, o local possui salões para abrigar alimentos, cozinhas, celeiros, estábulos e até mesmo capelas.
Além disso, o lugar possuía um sistema complexo de dispersão de fumaça, que permitia que ela fosse lançada na superfície sem ser notada e um sistema de ventilação que fazia com que o local mantivesse a temperatura ambiente estável, com ar novo circulando em todos os andares.
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A complexidade e a grandiosidade da obra fazem com que diversas questões sobre suaverdadeira origem sejam levantadas, afinal como poderia ter sido construído um lugar desse há mais de 6000 mil anos atrás, quando a engenharia era extremamente limitada e as ferramentas mal existiam?

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

história da seca no Nordeste

       
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Por Pedro Henrique Barreto, de Brasília
A história das secas na região Nordeste é uma prova de fogo para quem lê ou escuta os relatos que vêm desde o século 16. As duras consequências da falta de água acentuaram um quadro que em diversos momentos da biografia do semiárido chega a ser assustador: migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria. Os relatos de pesquisadores e historiadores datam da época da colonização portuguesa na região. Até a primeira metade do século 17, quem ocupava as áreas mais interioranas do semiárido brasileiro era a população indígena. Uma das primeiras secas que se tem notícia aconteceu entre 1580 e 1583. As capitanias tiveram seus engenhos prejudicados, as fazendas sofreram com a falta de água e cerca de 5 mil índios desceram o sertão em busca de comida.

Somente no século seguinte é que os chamados "sertanejos" passaram a ocupar a região conhecida como o Polígono das Secas -  parte de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e também Norte de Minas Gerais. A presença foi intensificada após uma Carta Régia que proibia a criação de gado em uma faixa de dez léguas desde o litoral em direção aos sertões.

Nos anos 1700, diversas estiagens atingiram a região, deixando rastros alarmantes nas capitanias. A do Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte foram as mais prejudicadas. Rebanhos, homens, mulheres e crianças morreram em grande número. A infraestrutura dos engenhos não acompanhou com a mesma velocidade o crescimento populacional e a fome se espalhou de forma acelerada. Segundo Irineu Pinto, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, fiscais da Câmara chegaram a pedir ao rei que enviasse escravos, pois os que habitavam a região haviam morrido de fome.

Décadas mais tarde, se abateria sobre a região o período que foi conhecido como a "Grande Seca". Teve início em 1877 e durou pouco mais de dois anos. Os efeitos foram catastróficos. Há quem estime que doenças, fome e sede dizimaram mais da metade da população do Ceará, que tinha 800 mil habitantes. Mesmo considerando-se exageros na estimativa, o cenário causou choque em estudiosos dessa época.

NA ESQUINA Rodolfo Teófilo, historiador e escritor que foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, publicou uma das mais realistas visões sobre essa seca. No livro a A Fome, de 1890, relata: "A peste e a fome matam mais de 400 por dia! O que te afirmo é que, durante o tempo em que estive parado em uma esquina, vi passar 20 cadáveres: e como seguem para a vala! Faz horror! (...) E as crianças que morrem nos abarracamentos, como são conduzidas! Pela manhã os encarregados de sepultá-las vão recolhendo-as em um grande saco: e, ensacados os cadáveres, é atado aquele sudário de grossa estopa a um pau e conduzido para a sepultura".

A migração também foi um dos pontos agravados. Um enorme contingente de habitantes dessa área, castigados pela estiagem, partiu para a Amazônia e estados vizinhos. Foi daí que o conceito de retirante surgiu. Quem explica é a pesquisadora Isabel Guillen, que coleciona diversos artigos e estudos sobre o tema em instituições acadêmicas de Pernambuco. "Quando se trata de migração nordestina, tudo se passa como se fosse uma decorrência econômica social natural, levando-se em conta a construção imaginária do tripé Nordeste-seca-migração. De certo modo, essa representação social contribui para criar a invisibilidade histórica em torno do migrante", diz.

J0IA DA COROA Após a catástrofe de 1877, as autoridades do Império começaram a ter uma maior preocupação com o assunto. O imperador D. Pedro II chegou a cunhar a célebre frase: "Não restará uma única joia na Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome". Criou-se comissão imperial para desenvolver medidas que pudessem atenuar futuras secas. Da adaptação de camelos, construção de ferrovias e açudes e a abertura de um canal para levar água do Rio São Francisco para o Rio Jaguaribe, no Ceará, muito pouco saiu do papel.

Nas décadas seguintes, a escassez das chuvas permaneceria constante na região Nordeste, e os desníveis sociais, alarmantes. Foram tomadas providências para se combater o problema. Como a construção de estações pluviométricas e a criação da Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS), em 1909. No entanto, o efeito prático não se traduziu em melhorias significativas para o dia-a-dia da população.

Na seca seguinte, em 1915, o governo do Ceará criou uma espécie de campos de concentração nas margens das grandes cidades para impedir a migração. A fome e a falta de higiene provocaram um quadro trágico. "Eram locais para onde grande parte dos retirantes foi recolhida a fim de receber comida e assistência médica. Não podiam sair sem autorização dos inspetores do campo. Ali ficavam retidos milhares de retirantes a morrer de fome e doenças", relata a professora Kênia Rios, doutora em História pela Pontifícia Universidade (PUC) de São Paulo.

Em 1932, outra estiagem iria devastar o semiárido nordestino. Foi nessa época que se tornou conhecida a indústria da seca: as oligarquias econômicas e políticas da região que usavam recursos do governo em benefício próprio, com o pretexto de combater as mazelas do fenômeno climático. Outras secas atingiriam o Nordeste nas décadas seguintes. A mais abrangente delas teve início em 1979 e durou quase cinco anos. Fome e saques se espalharam pela região. Estima-se que não houve colheita em nenhuma lavoura dentro de uma área de 1,5 milhões de km2. Dados oficiais dão conta de que, nessa época, morreram 3,5 milhões de pessoas por conta de enfermidades e desnutrição.

PALIATIVOS De lá pra cá, o fenômeno voltou a se repetir com mais intensidade nos anos de 1993, 1998 e 2001. No fim da década de 1990, Pernambuco viveu o pior racionamento de água de sua história: a região metropolitana, incluindo Recife, passou a receber água encanada apenas uma vez por semana. Em 2001, aliada à crise de energia elétrica que colocava em risco todo o País, a estiagem tornou-se ainda mais preocupante.

Clóvis Cavalcanti, professor do Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco e da Universidade Federal de Pernambuco, lembra ações e programas de emergência dos governos nesses períodos. Obras de combate à seca foram abandonadas e diversos projetos não caminharam. "Tivemos em nossa história idéias como a Transamazônica, o Proterra e outras frentes de trabalho. Sempre foram remédios paliativos, não soluções. Reuniam bastante propaganda, mas o efeito prático não mudou a vida do cidadão nordestino. A Sudene era uma grande ação, mas o golpe de 1964 pôs abaixo", afirma.

Um dos projetos iniciados pelo atual governo para possibilitar maior irrigação na área do semiárido, em 2007, é a transposição do Rio São Francisco. É uma obra bastante polêmica, tanto por sua viabilidade econômica como por seu impacto ambiental, que já havia sido discutida em governos anteriores. A previsão é de que o sistema de transposição esteja em pleno funcionamento entre 15 a 20 anos a partir do início do projeto.

Clóvis Cavalcanti defende que o poder público tenha uma visão estratégica sobre a questão da seca no Nordeste para que o desequilíbrio social na região seja combatido de forma eficaz. "Falta uma coluna dorsal, um programa de desenvolvimento que compreenda ações específicas, cada qual com seu objetivo, mas todas estruturadas. O semiárido dispõe de recursos naturais para crescer economicamente com rapidez, há que saber como governá-los em benefício próprio".
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ELEIÇÕES AMERICANAS - RUMO À CASA BRANCA!!!



 



Entenda como funciona o longo, complicado e caro caminho até a Casa Branca.


Primeira Fase - A Batalha das Prévias
Os eleitores votam em seus pré-candidatos preferidos em cada um dos 50 Estados e no Distrito de Colúmbia (onde fica a capital, Washington), além de territórios como as Ilhas Virgens Americanas.
Há dois tipos de prévias:
  • Caucuses, que são assembléias de eleitores (há uma discussão antes da votação).
  • Primárias, que são votações convencionais.
- As regras variam de Estado para Estado. Em alguns, só podem votar nas prévias republicanas ou democratas os cidadãos registrados como eleitores desses partidos. Em outros, a votação é aberta a qualquer eleitor.
- O voto não é obrigatório.
- O número de delegados enviado por cada Estado à convenção nacional é proporcional à população local.
- Em alguns Estados, o concorrente mais votado leva todos os delegados. Em outros, o número de delegados para cada pré-candidato é proporcional à votação obtida.
- Para ser o escolhido do partido, o candidato deve ter pelo menos 1.191delegados (de um total de 2.380)
Segunda Fase - Enfim, o candidato
Com o fim das primárias e caucuses, cada partido realiza uma convenção nacional para oficializar seu candidato à presidência. Na prática, trata-se apenas de uma formalidade – à esta altura, já se sabe quem são os candidatos democrata e republicano, com base nos resultados das prévias.
Terceira Fase - O Dia das Eleições
No dia 4 de novembro, quando o eleitor colocar seu voto na urna, não estará votando diretamente em um candidato. Estará, na verdade, escolhendo um grupo de pessoas, conhecidas como grande eleitores, que formarão o colégio eleitoral (são ao todo 538 delegados).
- Diferentemente do Brasil, o voto não é obrigatório nos EUA.
- A quantidade de delegados de cada Estado e do Distrito de Colúmbia é igual ao número de deputados e senadores da unidade da federação:
Quarta Fase - O Colégio Eleitoral
O número de representantes é proporcional à população de cada Estado. A Califórnia, o mais populoso, envia 55 delegados. O mínimo para um Estado são três delegados. Composto por 538 membros, o colégio eleitoral reúne-se em dezembro para votar. Para vencer, um candidato precisa receber pelo menos 270 votos no colégio eleitoral. Se nenhum conseguir o mínimo de votos, quem determina o presidente é a Câmara de Deputados.
A votação no colégio eleitoral é normalmente apenas uma formalidade, uma vez que, com base nos resultados de 4 de novembro, já será possível apontar o nome do futuro presidente dos EUA.
Quinta Fase - A Posse
O presidente é empossado em 20 de janeiro de 2009.
Nem sempre o mais votado leva. Na grande maioria dos Estados, todas as vagas de delegados são reservadas para o candidato que obteve mais votos populares. Com isso, o presidente eleito nem sempre é aquele que ganhou a votação popular. Em casos raros, um candidato pode vencer no colégio eleitoral e ser eleito sem ter vencido no voto popular. Devido a esse mecanismo peculiar, Al Gore perdeu a eleição para George W. Bush, mesmo tendo 550 mil votos a mais na contagem geral, em 2000. Bush ganhou na Flórida, um Estado populoso, por uma pequena margem, e, assim, ficou com todos os votos do colégio eleitoral.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Razão x Fé Uma visão crítica do conflito entre a religião e o pensamento racional.


os, disse à BBC que temia que a atitude da menina pudesse desonrar a família. Muhammad Zafar também é acusado de ter espancado a filha e mantido a adolescente isolada por um dia, sem acesso a cuidados médicos. A mãe disse que era o "destino" da garota morrer dessa maneira. Ela teve mais de 60% do corpo queimado pelo ácido. Os dois foram detidos na semana passada em uma vila remota do distrito de Kotli, na Caxemira paquistanesa (a região é disputada com a Índia e cada país administra uma parte do território).

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2012/11/05/pais-que-jogaram-acido-na-filha-defendem-ataque.jhtm



Por mais bizarro que possa parecer para nós, esse tipo de ataque é relativamente comum no Oriente Médio, na Ásia e na África (as maiores concentrações de ataques estão no Paquistão, Bangladesh, Camboja, Nepal e Uganda). A Associação dos Sobreviventes do Ácido estima que 2700 mulheres e crianças foram vítimas nos últimos 10 anos.
Os ataques com ácido raramente matam, mas deixam profundas cicatrizes físicas e psicológicas nas vítimas, que geralmente ficam sem nenhuma assistência, abandonadas pela família e pela sociedade. Os motivos geralmente são baseados em pedidos de casamento rejeitados e disputas familiares. Tudo isso baseado em uma cultura misógina que se aproveita da opressão que as mulheres sofrem, onde elas não tem muita voz nem muitos direitos, e onde os culpados raramente vão a julgamento pelos seus crimes.
Irum Saeed, 30, sofreu queimaduras no rosto, costas e ombros quando um garoto
que foi rejeitado por ela a atacou com ácido no meio da rua.
Ela já passou por 25 cirurgias plásticas para tentar recuperar o rosto.


Shameem Akhter, 18, foi estuprada por três homens e atacada com ácido quando tinha 15 anos.
 Passou por 10 cirurgias plásticas.
Najaf Sultana, 16, aos 5 anos ela foi queimada com ácido pelo próprio pai enquanto dormia,
aparentemente porque ele não queria outra mulher na família. Depois do ataque ela ficou cega e foi
abandonada pelos pais, e agora vive com parentes. Passou por 15 cirurgias plásticas.

Kanwal Kayum, 26, aos 25 foi atacada com ácido por um rapaz com quem ela não quis se casar.
Não passou por nenhuma cirurgia.

Bushra Shari, 39, queimada com ácido pelo marido, do qual tentava se divorciar.
Passou por 25 cirurgias plásticas.

Saira Liagat, 26, segurando um retrato de como era antes de ser atacada na própria casa, aos 15 anos,  pelo marido que insistia que ela morasse com ele, apesar das famílias terem concordado em esperar
até ela terminar os estudos. Passou por 9 cirurgias plásticas

Munira Asef, 23, queimada com ácido aos 18 por um rapaz que queria se casar com ela.
Passou por 7 cirurgias plásticas.

Zainab Bibi, 17, sofreu queimaduras no rosto aos 12 anos ao se recusar a casar com um rapaz.
Passou por várias cirurgias plásticas.

Naila Farhat, 19, atacada com ácido aos 14 anos por um rapaz que queria se casar com ela.
Passou por várias cirurgias plásticas.

Shehnaz Usman, 36, queimada com ácido por um parente, por causa de uma briga familiar.
Passou por 10 cirurgias plásticas.

Memuna Khan, 21, queimada por um grupo de rapazes por causa de uma disputa familiar.
Passou por 21 cirurgias plásticas.
Shahnaz Bibi, 35, atacada com ácido por um parente por causa de uma disputa familiar aos 25 anos.
Nunca passou por uma cirurgia plástica.

Update: Fakhra Younus, outra mulher atacada com ácido, cometeu suicídio aos 33 anos, após o acusado, seu marido, ser inocentado das acusações. (Fonte)

Fakhra Younus, 33, cometeu suicídio após saber que seu marido foi inocentado de todas as acusações.

domingo, 4 de novembro de 2012

vampiros!!!

Para meu desgosto, que teimava em não acreditar que coisas assim existissem vim a saber por uma colega, sobre uma doença, que por alguns é conhecida como “doença rara dos vampiros”, e é uma doença real, chama-se porfiria: Porfirias são um grupo de distúrbios herdados ou adquiridos que se manifestam através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas (certas pessoas fantasiam essas complicações neurológicas como “sede por sangue”). Os pacientes tendem a ter um canino mais acentuado e urina escurecida pela perda de substâncias sangüíneas. Muitas famílias nobres acometidas pela doença (que é hereditária) acabavam compensando a perda de sangue bebendo o sangue dos animais de seus matadouros (hoje existem outros tratamentos para normalizar as enzimas sangüíneas). DráculaAs porfirias eritropoiéticas afetam primariamente a pele, levando a fotossensibilidade, bolhas, necrose da pele e gengivas, prurido e edema.
Em algumas formas de porfiria, o acúmulo de precursores do heme excretados pela urina podem mudar sua cor, após exposição ao sol, para um vermelho ou marrom escuros, ocasionalmente até um tom de púrpura. Também pode haver acúmulo dos precursores nos dentes e unhas, levando-os a adquirir uma coloração avermelhada.
O termo porfiria deriva da palavra grega πορφύρα, porphura, significando “pigmento roxo”, que é uma referência à coloração arroxeada dos fluidos corporais dos pacientes durante um ataque.
Quanto ao mito, deve-se a “porfiria cutânea tarda que apresenta-se clinicamente como uma hipersensibilidade da pele à luz, levando à formação de lesões, cicatrização e desfiguração. A anemia, a pele clara e a sensibilidade à luz são características do mito do vampiro, enquanto que desfigurações em casos mais avançados, acompanhados de distúrbios mentais e aumento da pilificação (crescimento de pêlos) em áreas como a fronte, poderiam ter levado ao surgimento consecutivo do mito do lobisomem.
Os ataque da doença podem ser desencadeados por drogas (como barbitúricos, álcool, drogas, sulfa, contraceptivo oral, sedativos e certos antibióticos), outros agentes químicos e certos alimentos. O jejum também pode desencadear os ataques, pela queda na glicemia.
Curiosidades Sobre a Doença True Blood – Série de Vampiros
Observa-se então que os vampiros existem, mas como é uma doença, não são imortais, nem tem super força. Mas que mal há em criar seres que povoem nossa criatividade, nos alegre, e nesse mundo de aborrecida rotina e imaginação limitada, leve mais além nossos sonhos…

Mas de onde surgiu a lenda?Vlad "O Empalador"

No ano de 1431 nasceu Vlad III voivoda da Valáquia. O termo voivoda signifaca, príncipe, conde ou governador, em romeno. Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos por sua ferocidade contra os turcos. Fora da Romênia, o voivoda é conhecido por suas atrocidades contra seus inimigos. Alguns sustentam que essas atrocidades teriam inspirado o escritor Bram Stoker a criar seu famoso personagem, o Conde do romance Drácula.
O voivoda tinha o hábito de empalar seus inimigos, atravessando-os com uma estaca de madeira. Os números de mortos chegariam a dezenas de milhares. Por causa disso, Vlad III ganhou ainda outro nome: Vlad Tepes (Tsepesh), “O Empalador“.
Empalamento é uma técnica de tortura e execução antiga que consistia em espetar uma estaca através do ânus até a boca do condenado, para levá-lo à morte, deixando um carvão em brasa na ponta da estaca para que, quando esta atingisse a boca, o supliciado não morresse até algumas horas depois, True Blood - Série de Vampirosde hemorragia. Usava-se também cravar a estaca no abdômen. Essa técnica figurou, no direito canônico e germânico, como uma das sanções penais por infanticídio. Também foi utilizada no Brasil pelo cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião”.
O pai de Vlad III, Vlad II era Cavaleiro da Ordem do Dragão, uma ordem religiosa criada pelo Imperador romeno Segismundo, no ano de 1431 contra o expansionismo islâmico na Europa. Na língua romena, o sufixo “ea” indica um filho. Sendo assim, Vlad III, sendo filho de Vlad Dracul (de dragão em romeno), passou a ser chamado “Draculea”, ou seja “Filho do Dragão”.
Por outro lado, à medida em que se conhecia o talento do jovem Vlad para torturar, o seu nome chegou a ser interpretado como o “Filho do Diabo”.
Em 1447 Vlad II foi assassinado, e em 1456, Vlad Tepes retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava empalar famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de seus inimigos.
Outra situação conta que mensageiros de Mehmed II foram à corte de Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se recusaram em refêrencia ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.
Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma.
Essas são provas de como a crueldade acabou fazendo dele o símbolo dos vampiros.

E por quê a Transilvânia?

Castelo na TransilvâniaA Transilvânia é o nome atual do território romeno onde viveu Vlad III, conseqüentemente, a região é a “Meca dos vampiros“. Os morcegos, coitados, foram introduzidos depois associados com o hábto de sugar o sangue, mas sabemos que os morcegos hematófagos na verdade são minoria…
Agora, existem vários termos referentes a vampiros, criados depois disso, como “vampiros energético”, que não tem nada a ver com sangue, e outros mais relacionados a ao ato de tomar algo de alguém…
A imaginação dos seres humanos é uma coisa que realmente ultrapassa tudo, observe os textos que são encontrados pela internet, pra você que gosta do assunto vale a pena ler:
Meu Amigo Vampiro – Quer provar que vampiros existem e seu amigo é um deles!
Vampirismo Energético – Uma forma  dos vampiros atacarem!
Para assistir recomendo True Blood , é uma série de Vampiros, muito interessante.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

POLÍTICA DE PÃO E CIRCO

          

             A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.
           Com a sua gradual expansão, o Império Romano tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece até hoje em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco retorno financeiro.
Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais, e a promoção de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na fundação da sociedade romana.
           Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do Império, as autoridades acalmavam o povo com a a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume dos imperadores era a distribuição de cereais mensalmente no Pórtico de Minucius. Basicamente, estes “presentes” ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada.



CARO LEITOR, VEJA COMO UMA COISA CRIADA A TANTO TEMPO AINDA HOJE ILUDE O POVO. AS VEZES O POLÍTICO NÃO FAZ NADA POR SEU POVO, MAS, PARA SE MANTER NO PODER, CRIA FESTAS E DÁ MIGALHAS PARA ENTRETER E ENGANAR A QUEM TANTO PRECISA DE GENTE DECENTE PARA GOVERNAR.
ABRA O OLHO!!!!