quarta-feira, 20 de abril de 2011

As linhas de Nazca

       As famosas linhas de Nazca podem ser encontradas em um deserto há cerca de 321km ao sul de Lima, Peru. Em uma planície medindo aproximadamente 59 km de comprimento e 1.6 km de largura existem linhas e figuras gravadas que tem desconcertado os cientistas desde sua descoberta, nos anos 1930. As linhas correm perfeitamente retas, algumas paralelas umas às outras, muitas se cruzando, fazendo com que pareçam, para quem olha de cima, pistas de pouso de antigos aeroportos. Isto estimulou Erich Von Däniken em seu livro “Eram os deuses astronautas?” a sugerir que elas eram de fato pistas para naves extraterrestres. Mais intrigantes são as figuras gigantes de 70 – alguns animais gravados no solo – um macaco, uma aranha e um beija-flor, além de outros. O que estarrece é que essas linhas e figuras foram feitas em tal escala que só podem ser reconhecidas em uma alta altitude. Então qual o significado delas? Alguns acreditam que possuam algum propósito astronômico, enquanto outros acreditam que serviam para cerimônias religiosas. Uma teoria recente sugere que as linhas levam a fontes de água preciosa. A verdade é que ninguém realmente sabe.

10 – A idade das Pirâmides e da Esfinge

A maioria dos egiptólogos acredita que a Grande Esfinge do platô de Giza tem cerca de 4.500 anos de idade. Mas esse número é só isso – uma crença, uma teoria, não um fato. Como Robert Bauval diz em “The Age of the Sphinx” (A Idade da Esfinge), “não há nenhuma inscrição – nem ao menos uma – seja entalhada em uma parede ou pilar ou escrito nos amontoados de papiros” que associe a Esfinge a esse período de tempo. Então, quando ela foi construída? John Anthony West desafiou a idade aceita do monumento quando notou a erosão vertical em sua base, que somente poderia ter sido causada por uma longa exposição a água em forma de chuvas fortes. No meio do deserto? De onde a água vinha? O que acontece é que esta área do mundo já experienciou tais chuvas – cerca de 10.500 anos atrás! Isso faria com que a Esfinge tivesse o dobro da atual idade aceita. Bauval e Graham Hancock calcularam que a Grande Pirâmide igualmente data de cerca de 10.500 a.C. – antecedendo a Civilização Egípcia. Isso aumenta as perguntas: quem as contruiu e porque?

terça-feira, 12 de abril de 2011

o texto a baixo foi recolhido do site;spectrumgothic.com

O santo Graal

O Santo Graal é um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. Sob uma análise superficial, é o cálice usado por Jesus Cristo no episódio da Última Ceia e que contém seu sangue, que havia sido recolhido no momento da crucificação.
O termo Graal, no francês arcaico, significa bandeja. Por outro lado, pode ter origem latina, no vocábulo Gradalis, que significa cálice. Já o termo Sangraal seria uma variação etimológica de Sangue Real.


Origens Celtas

A origem do mito pode ser analisada sob um ponto de vista pré-cristão. Sabe-se que entre os celtas, recipientes utilizados para armazenar alimentos, eram considerados objetos sagrados. Este conceito estende-se ao caldeirão mágico (representando o útero da Deusa) referencial de ritos pagãos, capaz de renovar e ressuscitar.
Portanto, partindo do princípio que os celtas instalaram-se em diversas regiões da Europa, inclusive onde atualmente é o Reino Unido, e as primeiras citações históricas do Graal referem-se às lendas arthurianas, que, por sua vez, surgiram nesta região, é possível que o mito do Cálice Sagrado tenha apenas se transportado através dos séculos e sido adaptado ao Graal; desta vez, através de uma releitura cristã. Porém, mesmo entre os celtas, já havia uma lenda semelhante de um valoroso líder que saía em busca de um caldeirão sagrado.
Numa narrativa mais fantasiosa, o próprio Cristo, quando esteve na Cornualha, recebeu de presente um cálice de um druida (sacerdote celta). Jesus atribuía um valor especial e este objeto. Após o episódio da crucificação, José de Arimatéia decidiu levar o objeto, já santificado pelo sangue de Jesus, de volta ao sacerdote celta. Este sacerdote celta seria Merlin, o poderoso mago das lendas da Távola Redonda.


Origens Cristãs

Há, pelo menos, duas versões para justificar a origem e o desenvolvimento histórico do mito. Numa primeira análise, a lenda conta que José de Arimatéia recolheu no cálice utilizado na Última Ceia, o sangue de Jesus, no momento em que este era crucificado, após o último golpe de lança aplicado pelo soldado romano conhecido por Longinus.
José, que era membro do Sinédrio (tribunal judeu) e um homem de posses, solicitou ao imperador Poncio Pilatos o corpo de Cristo como uma "recompensa" por seus préstimos ao império. Pilatos atendeu ao pedido e José enterrou o corpo de Cristo em suas terras.
Após este fato, José de Arimatéia, que secretamente era seguidor de Cristo, teria sido feito prisioneiro pelos judeus por ocasião do sumiço do corpo de Cristo. José ficou muito tempo como prisioneiro numa cela sem janelas, alimentando-se apenas de uma hóstia diária, entregue por uma pomba que se materializava. Certa vez, o próprio Cristo surgiu diante de José entregou-lhe o Graal com a missão de protegê-lo.
Após conquistar a liberdade, utilizou-se de uma conhecida rota comercial e viajou para Inglaterra, levando consigo o Cálice Sagrado. Ao chegar, reuniu alguns discípulos de Cristo e fundou uma pequena Igreja, onde atualmente há as ruínas da Abadia de Glastonbury. Porém, não é possível afirmar onde o Graal teria sido ocultado a partir deste momento.
Numa segunda versão, Maria Madalena (que em interpretações não-canônicas, poderia ser esposa de Cristo), teria tomado posse do cálice e levado para a França, onde passou o resto da vida.
Em ambas versões, após o Cálice Sagrado chegar em terras européias, seja através de Maria Madalena ou José de Arimatéia, segue diversas rotas entre os alguns países deste continente e confunde-se entre a história e a literatura medieval.


Trajetória do Graal na história

A continuidade mais conhecida sobre o destino do Graal, atesta que este teria ficado sob a tutela dos Templários. Assim, os Cavaleiros teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Sob outra narrativa, o Graal teria sido levado para a cidade de Constantinopla e em seguida para Troyes, onde no período da Revolução Francesa (a partir de 1789), teria desaparecido misteriosamente.
Uma outra versão atesta que os cátaros, um grupo cristão que vivia isolado na fortaleza de Montsegur e pregava uma fé simples, oposta às imposições clericais, ocultavam uma relíquia religiosa de valor muito alto. Mas, em meados do século XIII, os cátaros foram vítimas de uma invasão de cruzados ordenada pelo Papa. Mais de duzentos membros da doutrina foram queimados sob a acusação de heresia e a misteriosa relíquia desapareceu durante a investida dos soldados. Mas não há nenhuma evidência confiável indicando que fosse o Graal.
Neste mesmo período, surgem boatos de que os cruzados que regressavam de Jerusalém traziam consigo uma âmbula contendo o sangue de Cristo; contradizendo e confundindo ainda mais a rota histórica do Santo Graal.
Entretanto, através de estudos arqueológicos e investigações profundas, tomando como base também os primeiros registros literários, foi possível traçar uma linha mais próxima da realidade sobre a trajetória do Graal na Europa e na história.
Inicialmente, nos primeiros três séculos após chegar em solo europeu, o cálice teria ficado na Itália. Por volta do século III, o monge São Lourenço o levou para a região dos Pirineus Orientais, na Espanha. Noutra versão, seria um ermitão de nome Juan de Atares.
Ainda, seguindo a rota sugerida nas obras literárias medievais, principalmente em Parzifal (Wolfram von Eschenbach), o cálice teria sido ocultado no monastério de San Juan de La Penha, na cadeia montanhosa dos Pirineus. Neste ponto há uma conexão real entre a obra de Eschenbach e o relato histórico do monge São Lourenço que conduziu o cálice até os Pirineus.
Ainda tomando por base a obra Parzifal, porém, havendo neste ponto um "vácuo histórico", o Santo Graal passa por Zaragoza e surge, desta vez, na Catedral de Valência, na qual há uma pequena capela, construída no século XIV, conhecida como Capela do Santo Cálice. Neste local, aos olhos dos visitantes mas protegido por um sacrário à prova de balas, encontra-se um cálice ostentado há mais de seiscentos anos como o legítimo Santo Graal.
As evidências científicas atestam que esta relíquia foi produzida entre a segunda metade do primeiro século antes de Cristo e a primeira metade do primeiro século da era Cristã. Ainda, esta peça foi produzida em ágata roxa na região de Alexandria ou Antioquia; mas, posterior-mente, já na Espanha, no século XIII, recebeu adornos de ouro e de pedras preciosas como esmeraldas e rubis, tendo o conjunto uma altura de aproximadamente 17 centímetros.
Portanto, é cientificamente comprovado que o Cálice da Catedral de Valência foi produzido no período e região correspondente à versão cristã do Santo Graal. Mas a Igreja não o aceita como uma relíquia religiosa e também não é possível atestar que seja este o cálice que comportou o sangue de Cristo.


Literatura e Simbolismo

Entre tantos aspectos simbólicos atribuídos ao Graal, muitos nasceram na interpretação dos artistas que, ao longo dos séculos, recondicionaram a lenda de diversas formas, principalmente na literatura medieval.
Por volta do ano 1190, o romance de Chrétien de Troyes intitulado Le Conte du Graal, narra a busca pelo cálice. Trata-se de um poema inacabado contendo nove mil versos que abordam a busca pelo Santo Graal. Interessante é que o lendário Rei Arthur não participa diretamente da epopéia, que finaliza sem que o objeto almejado seja encontrado. Esta obra foi o ponto de partida para as obras futuras abordando o tema.
Entre 1200 e 1210, o francês Robert de Boron, publicou Roman de L'Estoire du Graal; o que popularizou ainda mais o tema e inseriu os elementos históricos não muito diferentes dos que são conhecidos atualmente.
Outra obra de Boron, Joseph d'Arimathie, traça conexões simbólicas interessantes ao citar que José de Arimatéia foi ferido na coxa por uma lança. Em outra versão, o ferimento é nos órgãos genitais. Percebe-se, portanto, uma associação entre a lança, arma utilizada pelos soldados romanos, e a espada, principal arma e uma das maiores referências das lendas arthurianas (como a mítica Excalibur). Assim, o ferimento nos genitais sofrido por José em virtude de sua quebra do voto de castidade, associa-se à traição de Lancelot, um dos componentes da Távola Redonda e homem de confiança de Arthur, que tornou-se amante de Guinevere, esposa do Rei.
Nesta mesma época, a obra Parzifal do autor alemão Wolfram von Eschenbach associa o Graal a uma esmeralda também chamada Exillis, Lapis exillis ou Lapis ex coelis (pedra caída do céu). Esta esmeralda seria parte do terceiro olho de Lúcifer, que se partiu quando o anjo se rebelou contra o Reino Divino. Uma das partes desta esmeralda teria sido entregue aos templários para que ficasse protegida de intenções malignas. Deste modo, pode-se entender também que a esmeralda (que neste caso é o Santo Graal) faz alusão à mítica Pedra Filosofal dos alquimistas.
Já na obra Le Grand Graal, continuação de autoria anônima da epopéia de Robert de Boron, o Graal é um livro escrito por Jesus, que apenas aqueles que estivessem "imersos na Graça Divina" poderiam lê-lo e compreendê-lo.
O livro The Holy Grail, Its Legends and Symbolism, de Edward Waite, reúne vários elementos utilizados nas lendas medievais sobre o Graal. Joseph Goering, professor de história da Universidade de Toronto e autor de The Virgin and the Grail (A Virgem e o Graal), acredita que as pinturas datadas do século XII encontradas em oito igrejas nos Pirineus, entre a França e a Espanha, ilustram a Virgem Maria segurando um recipiente luminoso conhecido pelo nome de graal no dialeto local. O americano Dan Brown, autor de O Código Da Vinci, também cita amplamente o Graal em sua obra e conecta a vida de Jesus Cristo, Maria Madalena, Leonardo Da Vinci e outras referências históricas sob uma perspectiva fictícia.
Ainda, seja sob a ótica cristã ou pagã, muitos dos aspectos do Graal estão relacionados com a busca da perfeição. Por exemplo, quando Arthur e os cavaleiros partem em busca do Cálice Sagrado que poderia evitar a queda de seu reinado, estão buscando virtudes como nobreza e justiça.
Arthur e a Távola Redonda podem ser, respectivamente, associados a Jesus e seus apóstolos. Judas Iscariotes é o seguidor que traiu seu líder (Jesus Cristo) assim como Lancelot traiu Arthur ao se envolver com Guinevere. A lança que fere Cristo pode ser interpretada como o elemento masculino; o cálice como o útero feminino. Portanto, há o simbolismo do sangue nobre (de Jesus Cristo) fecundando o "útero mágico" representado pelo Graal.
No entanto, o Santo Graal pode ser uma metáfora que refere-se à própria Maria Madalena que, sendo ela esposa de Cristo (em interpretações, obviamente, não aceitas pela Igreja), seria portadora da linhagem sagrada do Filho de Deus.
Através de uma análise histórica, o Graal pode ser compreendido como a motivação que os cruzados encontraram após a decepção das mal sucedidas batalhas na Terra Santa. Neste caso, o Graal representa um novo ideal de vida aos que foram derrotados pelos "infiéis".
Sob um ponto de vista mais amplo, o Santo Graal, Rei Arthur e a lendária Excalibur são arquétipos distintos que traçam um mesmo conceito: o Rei (líder) virtuoso que, por seus méritos, conquista uma poderosa espada e torna-se invencível, partindo em busca de um objeto mágico capaz de restabelecer a ordem, a paz e a prosperidade em seu reino.
De qualquer forma, na condição de uma relíquia histórica da cristandade ocidental, não é possível avaliar o Santo Graal encontrado atualmente em Valência ou o Santo Graal metafórico do imaginário medieval; pois ambos têm valores distintos e igualmente incalculáveis. O Santo Graal é uma referência secular de valores humanos perdidos que, simbolicamente, serão resgatados por um profeta, um valente guerreiro, um líder de uma nação ou simplesmente por quem se revelar digno de portá-lo.

quem foram os Templários?

         Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"),[3] mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.[4] A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha de malta, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas.[5] Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. Parte considerável de seus integrantes forma acusados de heresia e foram condenados a morte. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, tais quais, a que eles detinham o segredo da localização de grandes tezouros como, por exemplo,  a localização do Santo Graal,  mantém o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
(Wikipédia)
          Parte considerável da historia, que poderia nos fazer entender melhor nosso passado, costumes e heranças culturais, não aparece nos livros didáticos. Os motivos são vários: primeiro seria muito assunto para estudar e o tempo é bem curto; segundo, a construção de “heróis” cairia por terra, já que, embora não sejam mostrados nos livros didáticos, os ditos Heróis também foram gente e, sendo assim, tiveram suas falhas. E por ultimo, não seria de todo bem visto pela elite – sobretudo econômica – que todo mundo tivesse acesso tão facilmente a verdadeira historia – se é que haja verdade absoluta! Em todo caso, aqui vão algumas historias que não serão encontradas nos livros escolares.
            Boa leitura!
POR BAIXO DO PANO
Revista da Biblioteca Nacional

            A linda vila de Porto de Galinhas, no litoral pernambucano, a 58 quilômetros de Recife, durante muito tempo chamou-se Porto Rico, devido a abundancia de pau-brasil nos seus arredores. A mudança de nome se deve a uma curiosa pratica. O tráfico de escravos já estava proibido, mas contrabandistas continuavam a trazê-los escondidos em engradados de galinhas-d’angola. A  chegada de cada novo carregamento era anunciada com a senha: “ Tem galinha nova no porto!”. O código usado para ocultar a verdadeira “mercadoria” importada da África acabou rebatizando a localidade, hoje famosa por suas praias paradisíacas.
REPÚBLICA DE CAMARÕES
Revista da Biblioteca Nacional

            Alguns Estados e municípios brasileiros utilizam nomes pouco convencionais para identificar seus nativos. Os nascidos no Espírito Santo, por exemplo, são chamados de capixabas, enquanto os que nascem no Rio de Janeiro são cariocas. Esses nomes, em sua grande maioria, refletem a influencia indígena em nosso vocabulário. O Rio Grande no Norte é um dos Estados que mais apresentam essa característica. A origem do termo “potiguar”, que nomeia os nascidos neste estado, é atribuída a língua tupi e traduz uma particularidade no mínimo inusitada. Em tupi, Poti’war ( em português, potiguar) significa “comedor de camarão”.
O GANDULA
Revista da Biblioteca Nacional

            Figura comum do futebol de  hoje, em geral um adolescente, o gandula é encarregado de pegar a bola quando ela sai  do campo, devolvendo-a para o jogador. Mas, por que “gandula”? por causa de Bernardo Gandulla, um argentino que jogou no Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, em 1939, e chegou a atuar na seleção de seu país na posição de meia-esquerda. Por jogar perto da linha lateral do campo, Gandulla tinha o habito de apanhar a bola que saia do jogo, devolvendo-a inclusive ao adversário. Depois que os clubes puseram rapazes cumprindo esta função, a torcida carioca resolveu homenagear o atleta argentino.

PATERNIDADE EM DÚVIDA – ISSO DAVA TEMA DE MUSICA DE REGINALDO ROSSI!
Revista da Biblioteca Nacional

            O que seria de D. Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, em tempos de testes de DNA? Sua fama de infiel não era tão infundada. Ao que tudo indica, o erário publico pagava um “apontador” para marcar as datas do acasalamento real – que não eram lá muito freqüentes. Mesmo assim, a princesa tinha filhos com regularidade. Diziam as más línguas da época que, quando Carlota deu a luz à D. Miguel, o “apontador”  não marcava um acasalamento havia dois anos! Informações extra-oficiais alegam que nem a própria mãe sabia quem era o verdadeiro pai de seu herdeiro. E, diante da impossibilidade nupcial, D. João VI ficou fadado a comer apenas as coxinhas e os peitinhos de galinhas assadas.
(Revista de historia da Biblioteca nacional.)
SANTOS DE OURO

            O habito de adornar imagens de Nossa Senhora com balangandãs e correntes de ouro, visto principalmente no Nordeste, tem uma origem curiosa. No Brasil colonial, para impedir que objetos de valores caíssem nas mãos dos ladrões, era costume enfeitar as imagens dos santos da capela da casa-grande com jóias e adornos preciosos. Desse modo, os ladrões, que temiam vinganças espirituais, não ousavam roubar os santos, e as jóias ali permaneciam.   
(adaptado de Gilberto Freyre em Casa-Grande e Senzala)
Revista de historia da Biblioteca nacional.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

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1 . O Sudário de Turim,


Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação.[1] O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV.[2] Pertenceu desde 1357 à casa de Saboia que em 1983 o doou ao Vaticano.[3] A peça é raramente exibida em público,[4] a última exposição foi no ano 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.[5]
Vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte.[6] A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural.[7]A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de maio de1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim. [8]
A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", do grego σινδών—sindon, a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus[9].

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O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação.[1] O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV.[2] Pertenceu desde 1357 à casa de Saboia que em 1983 o doou ao Vaticano.[3] A peça é raramente exibida em público,[4] a última exposição foi no ano 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.[5]
Vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte.[6] A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural.[7]A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de maio de1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim. [8]
A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", do grego σινδών—sindon, a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus[9].

'2. Mary Celeste, o navio fantasma

O Mary Celeste foi uma embarcação encontrada abandonada e à deriva na costa da Espanha em 1872. Considerado popularmente como um "navio-fantasma", as razões pelas quais foi abandonado e o que aconteceu com a sua tripulação são desconhecidas.

Em 7 de novembro de 1872, sob o comando do capitão Benjamin Briggs, foi carregado com barris de álcool, produzido pela Meissner Ackermann & Coin de Nova Yorque, que deveriam ser entregues em Gênova, na Itália. Além da tripulação de sete pessoas estava presente o capitão, a sua esposa, Sarah E. Briggs, e a filha do casal, com dois anos de idade, Sophia Matilda, totalizando dez tripulantes.

A 4 de dezembro de 1872, o Mary Celeste foi encontrado por outro navio, o Dei Gratia. Um dos tripulantes do Gratia relatou ter encontrado apenas uma bomba d’água funcionando, muita água no convés e o barco todo encharcado. O relógio não estava funcionando, o compasso estava destruído. O sextante e o cronômetro não foram encontrados. Embora a embarcação estivesse em boas condições, ninguém estava a bordo.

Havia misteriosas marcas de sangue e arranhados em um corrimão. Porém, o mais intrigante foi a descoberta de uma espada embaixo da cama do capitão, que de início disseram estar ensangüentada, mas as investigações oficiais declararam que as manchas vermelhas eram, na verdade, ferrugem.

Dezenas de teorias tentam explicar o desaparecimento da tripulação, incluindo maremotos, trombas-d’água, vazamentos nos barris de álcool, ataques piratas e outros.


O Conde Drácula do livro de Bram Stoker pode ter sido inspirado no voivode (príncipe) Vlad Tepes, que nasceu em 1431 e governou o território que corresponde à atual Romênia. Nessa época, a Romênia estava dividida entre o mundo cristão e o mundo muçulmano, (Turquia). Vlad III ficou conhecido pela perversidade com que tratava seus inimigos. Embora não fosse um vampiro, sua crueldade alimentava o imaginário de modo que logo passou para o conhecimento popular como um vampiro.
O pai de Vlad III, Vlad II, era membro de uma sociedade cristã romana (de Roma) chamada Ordem do Dragão, criada por nobres da região para defender o território da invasão dos turcos otomanos. Por isso Vlad II era chamado de Dracul (dragão), e, por conseqüência, seu filho passou a ser chamado Draculea (filho do dragão) - a terminação "ea" significa filho. A palavra “dracul”, entretanto, possuía um segundo significado (“diabo”) que foi aplicado aos membros da família Draculea por seus inimigos e possivelmente também por camponeses supersticiosos.
Vlad III era conhecido por sua pervesidade e crueldade. Certa vez, dois súditos se esqueceram de tirar o chapéu para reverenciar sua chegada e, por causa disso, Vlad mandou pregar o chapéu em suas cabeças.
Também dizem as lendas que um dia Vlad viu um aldeão com a camisa toda suja e lhe perguntou se sua esposa era saudável. O aldeão respondeu que sim e sua mulher teve ambas as mãos decepadas; e Vlad arrumou outra esposa para o aldeão e a mostrou o que acontecera com a antiga para que servisse de exemplo. Vlad tinha prazer em comer em frente de suas vítimas com os corpos empalados ouvindo seus gritos de agonia.
Muitos desses feitos levam a crer que Vlad III é a principal inspiração para o personagem, a crença que o conde Drácula é morto vivo veio de um fato que em uma de suas muitas batalhas ele levou um forte golpe na cabeça, que o deixou em coma, depois de ver o seu líder cair seus homens bateram em retirada levando consigo seu corpo e antes da fuga ser realizada, Vlad III acorda do coma como se nada tivesse acontecido e logo depois de recobrar os sentidos retornou a batalha levando seu exercito a vitória e a uma de suas mais sangrentas batalhas, criando assim a crença que ele havia retornado dos mortos como um morto vivo

 

4.Misterioso som, Taos Hum

Todo mundo já ouviu um zumbido. Pode ser causado pela agressão do ouvido após um barulho muito alto como uma bomba, por exemplo, efeito do uso de algumas drogas, o som de um aparelho de ar condicionado.

Normalmente o zumbido é limitado a pessoas afetadas pelos eventos que citei. Mas... e se 2% da população de alguma cidade ouvisse o zumbido sem motivo aparente iniciando e terminando na mesma hora? E se esse zumbido fosse tão chato que atrapalhasse a vida de algumas dessas pessoas impedindo até que tenham uma noite de sono tranqüila e levando até ao suicídio das mesmas? Esse é o Taos Hum. É um som de baixa freqüência, ouvido em lugares ermos de várias partes do mundo, principalmente Estados Unidos, Reino Unido e norte da Europa, indetectável ao microfone. Sua fonte é um mistério!

Em 1991, em Taos o fenômeno foi exposto ao mundo. A imprensa na época apelidou de Taos Hum (zumbido de Taos). Eles descrevem como um ruído de baixa freqüência semelhante ao som de um motor a diesel bem distante. A coisa era tão freqüente e incomoda para alguns que a Universidade do Novo México realizou uma pesquisa para tentar detectar a fonte do Taos Hum. Vários laboratórios e cientistas se engajaram na missão de tentar encontrar a origem, mas apenas conseguiram descartar possibilidades e não chegaram a nenhuma conclusão.


5. O Conde de St. Germain

Conde de St. Germain foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como místico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico, compositor. Após a data de sua morte (de precisão incerta), várias organizações místicas o adotaram como figura modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuía o elixir da juventude e a pedra filosofal.

Em 1784 faleceu, deixando muito pouca coisa para trás. Existem rumores de que St. Germain teria sido visto em 1835, em Paris, e em 1867, em Milão e no Egito, durante a campanha de Napoleão. Napoleão II mantinha um dossiê sobre ele.

Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926.


6. O Manuscrito Voynich

O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível.

Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma seqüência arbitrária de símbolos.


7. Jack, o Estripador

Jack o Estripador (Jack the Ripper) foi o pseudônimo dado a um serial killer não-identificado que agiu no miserável bairro de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta enviada por alguém que dizia ser o assassino, publicada nos jornais na época dos crimes. Embora diversas teorias tenham surgido desde então, a identidade de Jack o Estripador nunca pôde ser determinada.

As lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de verdadeiras pesquisas históricas, dando combustível a teorias conspiratórias e folclores duvidosos. A identidade não confirmada do assassino fez com que vários comentaristas, historiadores e leigos apontassem seus respectivos dedos na direção de vários suspeitos. Os jornais (cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época) deram ampla cobertura ao caso devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia de efetuar a captura do criminoso, que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune.

Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os assassinatos típicos do Estripador eram cometidos em locais públicos e semi-desertos; a garganta da vítima era cortada, e depois o cadáver submetido a mutilações no abdômen ou em outras partes corporais. Muitos acreditam que as vítimas eram primeiro estranguladas, para evitar barulhos. Devido à natureza dos ferimentos em algumas dessas supostas vítimas, muitas delas com os órgãos internos removidos, especula-se que o assassino tinha algum conhecimento médico ou cirúrgico, ou que até mesmo fosse um açougueiro, embora este ponto, assim como na maioria das suposições sobre o criminoso e os fatos que o circundam, seja uma questão controversa.

8. Triangulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas as Grandes Antilhas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.

Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas anti-gravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores cépticos.

Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de fato ocorreu nesta região.
9.O assassino do Zodiaco

O primeiro casal foi morto a tiros em 1968 próximo ao reservatório de São Francisco (EUA) poucos dias antes do Natal. Era o início de uma série de crimes que deixaria em pânico a população local entre a década de 60 e 70. No ano seguinte, no dia 4 de julho, um outro casal foi atacado de forma semelhante: baleados dentro de um carro, a garota, que era muito parecida com a primeira vítima, morreu na hora, mas seu namorado, mesmo gravemente ferido sobreviveu e fez uma descrição do assassino: ele seria um homem alto e musculoso e estava perseguindo sua namorada há alguns dias.

Depois deste crime o assassino passou a escrever cartas endereçadas a polícia, onde se identificava como "...o assassino dos dois adolescentes do último Natal e da garota do 4 de Julho...". Algum tempo depois um novo casal foi atacado. Eles foram amarrados em uma árvore e esfaqueados por um homem encapuzado. Novamente apenas o namorado sobreviveu. Numa nova carta a polícia o assassino afirmou: "...Adoro matar pessoas...é mais diverido do que caçar, porque o homem é o animal mais perigoso de todos"

"Meu nome é Zodíaco. Matei dez pessoas, e matarei ainda mais. Quando morrer renascerei no paraíso e todos que matei serão meus escravos." A partir daí o assassino passou a ter um nome e uma motivação. Passou também a ter fama nacional por "jogar" com a polícia.

O Assassino do Zodíaco nunca foi capturado e em sua última carta afirmou que mudaria o modo de seus assassinatos, fazendo com que seus crimes parecessem apenas assaltos seguidos de morte e que não se comunicaria mais com a polícia. Zombou novamente da polícia dizendo que nunca seria preso.





DEZ GRANDES MISTERIOS!!!

1. A misteriosa Lady Babushka


Durante a análise do filme do assassinato de John F. Kennedy em 1963, uma misteriosa mulher foi descoberta. Ela estava vestindo um castanho sobretudo e um lenço em sua cabeça. A mulher parecia estar segurando algo na frente de seu rosto, que se acredita ser uma câmera. Ela aparece em muitas fotos da cena. A ela foi dado o nme "Lady Babushka".

Em 1970, uma mulher chamada Beverly Oliver, alegou ser a Lady Babushka, mas sua história continha muitas inconsistências, por isso até hoje, ninguém sabe quem é mulher que aparece em várias fotos no dia do assassinato ou o que ela estava fazendo lá. Mais incomum é a sua recusa em apresenta-se para oferecer provas. 

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Triângulo das Bermudas

Um dos mistérios mais publicados da década de 70 é o Triângulo das Bermudas, uma área do Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia,as Ilhas Bermudas, e as ilhas Flórida.Esta região tem a fama de ser flagelada por todo tipo de acontecimento, de desaparecimentos de embarcações a navios fantasmas passando por distúrbios no campo magnético da Terra.
A história começou com Cristóvão Colombo que escreveu sobre ''um extraordinário raio de fogo'' imergindo no mar perto de São Salvador. Seu diário fala também de luzes estranhas e do funcionamento estranho da bússola. Os registros da guarda costeira dos EUA, entre 1945 e 1972, apontam o desaparecimento de mais de 100 navios e aviões na região. Registros mais antigos revelaram o desaparecimento de navios entre 1781 e 1812. No entanto, fazer qualquer conexão entre estes eventos e a área em questão é no mínimo dúbio, pois ocorrem desaparecimentos inexplicáveis em qualquer lugar, e esta é uma região de tráfego pesado.
Já se criaram várias teorias imaginativas sobre o Triângulo das Bermudas, como civilizações submarinas avançadas, possivelmente composta por sobreviventes da Atlântida, seres extraterrestres ou outros agentes não humanos poderiam ser os responsáveis. O Triângulo poderia também ser um portal dimensional, talvez um enorme portal de Thot.




Aquilo que engana também cria encantamento mágico" - Platão (427-348dc)
Para os que permanecem, começamos com um exemplo fora da música negra, o italiano Niccolò Paganini, nascido em Gênova em 1782, há pouco mais de 200 anos, violinista em uma época em que, na música, somente os cantores de ópera eram realmente respeitados e bajulados. Ele no entanto tinha mais carisma e chamava mais atenção do que os grandes astros de seu tempo, os tenores. Foi atacado tão fortemente por sarampo quando criança que quase o enterraram pensando que estivesse morto. Por conta desta doença, seu corpo seria para sempre magricelo e seu rosto esquelético. Seu pai, Antônio Paganini, sonhando com fortuna às custas de seu menino prodígio, o criou severamente, punindo-o cruelmente a cada erro que cometia em seus exercícios. Aos oito anos, já dava recitais e compunha música de considerada complexidade para sua idade. Aos treze foi reconhecido como criança prodígio em Gênova. Aos quinze, excursionou seu país, fazendo memoráveis apresentações em Milão, Bolonha, Florença, Pisa e Leghorn. Em 1798, aos dezesseis anos, tinha juntado dinheiro suficiente para fugir da tirania de seu pai.
Como músico, ele inovou e contestou o medíocre, como um autêntico rebelde. Inovou usando harmônicos, como também trazendo de volta a esquecida arte de scordatura, ou seja, afinações variadas, utilizadas no violino pela primeira vez. Você poderia dizer que Paganini era o Jimi Hendrix do violino, duzentos anos antes, tirando sons inimagináveis até então com aquele instrumento. Quer saber mais? Ele usava calças apertadas e cabelos bem compridos; deixava as mulheres desmaiando, loucas de tesão e os homens loucos de inveja. Mas acima de tudo, Paganini tocava seu instrumento com uma concepção anos-luz à frente dos seus contemporâneos. No entanto seu sucesso foi marcado por incessantes boatos sobre seu suposto pacto com o diabo. Seu rosto magro e cadavérico dava força a tal suposição. Sempre tocando para teatros com suas lotações esgotadas, Paganini era o músico mais rico de sua época. Sua riqueza e fama era tão grandiosa que qualquer camponês sabia como sendo fato, que o homem tinha um pacto com o diabo. Que outra explicação para ele poder ser tão melhor e tão mais bem sucedido que os outros?
A imprensa da época o retratava como um homem cruel, mórbido, egoísta, ganancioso e um jogador compulsivo. De fato, ele perdeu seu violino pagando uma divida de jogo. Presenteado por um amigo, outro violino quase foi perdido nas mesas de apostas, antes dele se conscientizar e jurar nunca mais chegar perto de uma mesa de jogo. Segundo a crença popular, ele juntara uma gangue e matou diversos maridos das mulheres com quem teve casos. Pessoas juravam que viram Satanás guiando sua mão, segurando o arco sob as cordas do violino durante seus espetáculos. Outros diriam que viram assistentes do demônio partindo do teatro de onde Paganini acabara de se apresentar, seguindo de carroça, por uma estrada que sequer existia. Mesmo os admiradores de sua música se benziam caso Paganini os tocasse. Houve momentos em que ele fora obrigado a publicar cartas de sua mãe para provar que havia nascido normalmente como qualquer mortal.
Em 1836, abriu um cassino em Paris que acabou falindo. O seu desgosto pela perda de sua fortuna, lhe fez um mal irreparável à saúde. Ele se mudou para Marseilles e depois Nice, para se recuperar. Passou a praticar o violão neste periodo. Ainda reapareceu tocando o violino magestralmente bem, embora ainda doente. Quando ele morreu em 27 de Maio de 1840 em Nice, a igreja católica recusou-se a enterrá-lo e os camponeses tinham medo do seu corpo. Ele só foi enterrado em 1843, quando o corpo foi trazido de volta para a Itália, graças a seguidos pedidos de seu filho para que Roma intercedesse no caso, a favor do mestre.


Robert Johnson e o seu estranho dom
"Nós todos viemos de um escravo, cantando no campo, em algum lugar" - Lenny Kravitz (1995)
Pouco mais que um século depois, apesar de nunca ter sido rico e com fama apenas regional enquanto em vida, Robert Johnson oferece uma certa similaridade com a história de Paganini e aqueles que o criticavam. Nascido em 1911, negro e descendente de escravos, foi criado em uma fazenda de algodão. Assim, trabalhando no campo desde criança, teve pouca instrução, aprendendo a tocar seu primeiro instrumento, a gaita, sozinho. Quando começou a entrar na maioridade, fugiu de casa para aprender a tocar violão com Son House. Logo passou a tocar junto com os músicos que mais o influenciaram, Charlie Patton e Willie Brown, além do próprio Son House. Juntos, perpetuavam o que se costuma chamar de country blues; o blues rural ou delta blues, pois vinham da região do delta do Mississippi.

Com vinte anos, Johnson descobriu como fazer sua guitarra chorar usando o gargalo de uma garrafa quebrada, deslizando-a pelas cordas. Já se apresentando sozinho, foi o autor de uma série de composições que retrataria diversas amarguras da vida, desde a rejeição carnal até o desconforto espiritual. Suas letras falam de amores violentos, como em "Ramblin' On My Mind" e amores perdidos como em "Love In Vain". Com um certo senso de sutileza, ele fala sobre sexo em letras como a de "Traveling Blues", onde utiliza analogias do tipo "Squeeze my lemon till my juice runs down my leg" ("Espreme meu limão até o suco escorrer pelas minhas pernas") frase hoje mais lembrada na voz de Robert Plant quando este pertencia ao Led Zeppelin. Johnson também falava de perseguição e desespero em canções como "Me And The Devil" e "Hellbound Trail". Essas letras ajudaram amarrar a lenda de um pacto entre o diabo e o bluesman, lembrado até hoje.
Conta-se que Robert Johnson ficou à espera em uma encruzilhada, com seu violão à mão, em uma noite de lua nova. Quando deu meia noite, o diabo em forma de homem apareceu para afinar o instrumento. A partir daí, todos que ouvem suas músicas são encantados por ela. Na verdade Robert Johnson tocava um violão excelente e é mais provável ser a inveja, a origem das lendas que apareceram. Sua genialidade e dom natural são tão mais cativantes, comparando-se aos outros músicos de sua época, que novamente me traz à lembrança o destino infeliz de Paganini. Johnson costumava tocar quase que de costas para o seu público. As pessoas então diziam que ele fazia isto para esconder o olhar do diabo que surgia para auxiliá-lo. Mais coerente seria supor que ele se preocupava em esconder os acordes que bolava sozinho e não queria que outros músicos na platéia o copiassem.
Por volta de 1935, ele perambulava entre as cidades dos estados de Tennessee a Arkansas. Fez uma série de gravações em 1936, que circularam pelo sul e eventualmente chegariam a ser ouvidos pelo norte do país. Acabariam editados em dois álbuns, anos depois de o artista falecer. Em 1937, tocaria com ele em ocasiões esporádicas Alex Miller (Sonny Boy Williamson, o segundo), como também Elmore James e Howlin' Wolf, mas em geral Johnson se apresentava sozinho.
Morreu, acredita-se, no dia 16 de agosto de 1938. Como toda boa lenda, existem diversos rumores para explicar sua morte, mas em geral inclina-se a acreditar que um marido ciumento colocou veneno em sua garrafa de bebida. Johnson era famoso pela atração que causava nas mulheres, como também por atrair as chamadas "mulheres erradas". Ele veio a morrer três dias depois de envenenado, sofrendo dores estomacais horríveis durante esse tempo. Isto explicaria em parte as histórias que contam dele antes de morrer, andando




Mistérios Celtas - História dos Mistérios Celtas
Navios voadores que soltavam fumaça e desciam do céu?

Os sensacionalistas adoram essa história. Os ufólogos e amantes de Ets deliram, mas os historiadores tem um explicação bem mais racional.

Acontece o seguinte. Depois de encontrarem a terra sagrada, dominada por demônios, chegou um povo que os celtas chamam de deuses. Segundo os relato este povo teria ensinado a eles a ler, escrever e todas as ciências que conheciam, inclusive operações de coração.

Diz a lenda que os navios teriam descido dos céus , rodeados de muita bruma (neblina ou fumaça ) e que estes navios teriam descido bem no meio da terra. E dele saíra os deuses, que tantas boas novas traziam. Para qualquer um que leia fica até difícil não pensar em etezinhos chegando, com suas naves fazendo fumaça, mas a explicação dos historiadores até que é convincente, vejamos.

Primeiro de tudo, na linguagem dos celtas a palavra céu também significava norte. Tanto que sempre caminhavam rumo ao céu indo para a sua ilha (caminhavam ao norte até acharem a Inglaterra) . Sendo assim os navios teriam vindo do norte e não do céu ... mas e a fumaça ? Dizem que às vezes era costume de colonizadores queimarem os navios assim que chegavam à terra para ser colonizada, para que não fugissem e voltassem aqueles que se arrependessem, assim os celtas teriam visto no meio das fumaças os navios chegando do norte. Quando à escrita, dizem que é parecida com a escrita rúnica, dos nórdicos, e é bem provável que seja isso mesmo.

Transplante de coração em 1000 a.C.?

Pois é, os Celtas sempre aparecem com algo impossível de explicar, seja Stonehenge, sejam as ciências druidas ou tantas outras. Talvez por isso os historiadores não gostem muito de estudá-los, pois não dá para explicar tudo sobre eles.

Um destes mistérios é um documento escrito por volta de 1000 d.C., mas que se refere a uma lenda que deveria ter pelo menos 2.000 anos. Esta lenda refere-se a uma rainha, Boadicea, que era grande heroína pois tinha a capacidade de gerar muitos e muitos filhos, vários de uma vez. Isso se dava pois ele se banhou enquanto grávida no cálice da vida . Pois acontece que um dia, já com a avançada idade de 30 anos, o seu coração pára de bater. Por sorte um druída está ao seu lado e logo toma providências.

Primeiro ele faz com que ela respire brumas para que não sinta dor, depois ele pega uma escrava e faz com que ela respire as mesmas brumas, então corta o peito da escrava, retira o seu coração, corta o peito da rainha e retira o coração dela. Por fim ele coloca o coração da escrava na rainha, costura com fios de ouro lavados naquele mesmo recipiente da vida, lança pequenos raios no coração e ele começa a bater novamente, pois fim fecha o tórax da rainha com os mesmos fios de ouro.

O espetacular nesta narrativa não é simplesmente a idéia do transplante, que até onde eu sei nunca apareceu em outra cultura antes disso, mas a técnica, o saber que era preciso acabar com a dor, que era preciso costurar, que esta costura deveria ser feita com higiene e não me pergunte como , que era preciso lançar uns raios (choque) no coração para que ele voltasse a bater.

Há quem diga que engolir as brumas para não sentir dor é muito semelhante à nossa anestesia de hoje, acho exagero afirmar, mas só a idéia já é genial para um período onde os gregos não faziam nem idéia do que era escrita. Dizer se tal operação foi feita ou não é muito difícil, é claro que jamais iriam aceitar que isso seria possível até se provar com muita certeza, mas alguns indícios dizem que sim.

Primeiro a morte da escrava, em uma cultura da época era mais do que comum que para salvar a rainha a escrava morresse. Segundo, 1000 anos antes disso, ou seja, em 2000 a.C. , os egípcios já faziam operações no cérebro, os incas também aprenderam a fazer operações no cérebro, é claro que a maioria delas dava errado, mas algumas davam certo, e temos pelo menos 3 casos, entre egípcios e incas, que a operação no cérebro foi um sucesso.

Mas no caso do cérebro dá para saber por que é preciso fazer um buraco no crânio, nunca houvesse qualquer indício que os celtas realmente pudessem ter feito tal operação.

Quem foram os Celtas ?

Existe uma pergunta que todo historiador ou estudante de história faz: Como um povo tão importante e interessante como os Celtas são geralmente esquecidos ?

Os Celtas foram o primeiro povo civilizado da Europa. Chegaram neste continente junto com a primeira onda de colonização ainda em 4.000 AC. Destacaram-se dos outros povos que chegaram na mesma época porque acreditavam em uma terra prometida e iam em busca dela. Em 1800 AC já tinham a sua cultura e o território totalmente estabelecidos, isso enquanto os gregos e os romanos nem sonhavam em nascer ( e há quem diga que eles são colônias celtas ).

Ocupavam a região da Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, França e Inglaterra. Não eram lá muito calmos e pacíficos, para se ter uma idéia do como eram guerreiros, para um menino ser considerado homem tinha de passar por um prova que consistia em sair da cidade onde morava, sais da sua região, e trazer a cabeça de qualquer pessoa que não fosse Celta. Somente com a cabeça na mão é que se fazia uma tatuagem em seu corpo que dizia que ele agora era homem adulto. ... Por sinal em termos de rituais celtas tem outro muito, mas muito mais interessantes, clique aqui para saber mais.

Chegaram a desenvolver uma escrita, ela é tão complexa que hoje são poucos os que se atrevem a desvendá-la. A escrita era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes é que a aprendiam, estes eram os famosos druídas. Inventaram lendas belíssimas, que estão entre as mais famosas dos dias de hoje, como por exemplo as história do rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda, Tristão e Isolda, além de terem inventado quase todos os contos de fada ( que foram se modificando com o tempo )

Sem dúvida eram um povo com muita ciência unida a muita mística. Têm relatos praticamente inexplicáveis, como o de uma operação de transplante de coração, realizado em 1000 a.C., e o de Navios voadores que soltavam fumaça enquanto desciam e pousavam no meio dos campos da Inglaterra. Utilizaram com muita perfeição o monumento de Stonehenge , o qual dizem que não construíram ... outro mistério entre os tantos que o cercam.

Tinham um estrutura de família bem peculiar, se consideravam animais acreditavam em uma infinidade de deuses de demônios, por sinal, vocês sabiam que os simpáticos duendezinhos com seus potes de ouro são invenção dos Celtas, só que nesta história eles não são nada engraçados, são terrivelmente malvados e sarcásticos.

E numa cultura com tantas lendas, tantos seres malvados, tinham também grandes heróis ... e se espantem, o maior destes heróis era uma mulher, e o seu maior ato heróico era o poder gerar vários filhos por ano, 7 a 8, durante todos os anos. E com heróis querendo vencer demônios, tinham artefatos sagrados muito interessantes, são 4 os que influenciaram praticamente todo o nosso imaginário.
triangulo das bermudas